Esta articulação serve como a conexão entre o membro superior e o tórax. Por ser uma articulação relativamente exposta, sem muita cobertura de gordura e músculos, fica sujeita a traumas locais.
Por isso, sua lesão é comum em lutadores de chão, após quedas ou rolamentos. Em virtude de possuir pouco movimento articular, acaba sendo sobrecarregada com a execução de movimentos com o braço elevado acima do ombro ou em praticantes de musculação (exercício de supino e meio-desenvolvimento, por exemplo), de crossfit (snatch, por exemplo) e natação. Em estágios avançados, pode apresentar edema ósseo da clavícula distal (fratura por stress ou osteólise), artrite (inflamação articular) e até artrose (desgaste da cartilagem articular).
O tratamento conservador consiste em analgésicos, anti-inflamatório, gelo local, infiltração de corticoide intra-articular e evitar movimentos que provocam dor.
O tratamento cirúrgico fica reservado apenas aos casos que não melhoraram com o tratamento conservador, com artrose e esporões ósseos importantes. Realiza-se a retirada dos esporões e da parte distal da clavícula, por videoartroscopia.